Para introduzir um tema que me e muito querido, o futebol
retirado da entrevista do Jesualdo hoje:
FC Porto foi acusado de não ter instinto matador na Luz frente a um Benfica em inferioridade numérica e cheio de problemas físicos...Isso era conversa para umas horas... Vou tentar resumir. Na Luz, o FC Porto foi uma equipa que provavelmente ninguém esperava, não só na sua formação como na atitude e no comportamento táctico. Foi uma equipa compacta, agressiva e que queria ganhar o jogo – e sabia como o podia ganhar. À medida que o jogo foi correndo, foi-se percebendo que o FC Porto tinha argumentos para ganhar. Chegou ao intervalo a ganhar, teve oportunidade de fazer o segundo golo e acabar com o jogo, acabou por sofrer um golo num lance pouco esperado e, logo de seguida, com a expulsão do Katsouranis, passámos a ter outro jogo. Qual foi a diferença entre um jogo e o outro? O primeiro, que teve cerca de 60 minutos, foi partido, dividido. A intensidade mostra-se na ocupação dos espaços, nos metros que se consegue ganhar ao adversário, nas disputas individuais, nos lances de perigo que se criam, na forma como se anula o adversário. A partir de certa altura, essa intensidade foi de tal maneira favorável ao FC Porto que acabaram os espaços e começou o tal segundo jogo. Como tinham acabado os espaços, baixou a intensidade, porque ninguém joga contra um muro ou contra uma parede para ser rápido. Como passou a haver um outro jogo, houve também a necessidade de nos adaptarmos tacticamente. Isto é: jogar num espaço mais reduzido, com uma barreira de oito ou nove jogadores à frente da baliza, jogar com o adversário a quebrar o ritmo constantemente. Houve ainda necessidade de introduzir novos jogadores. É muito fácil para quem está de fora e percebe pouco destas coisas analisar a situação sem levar tudo isto em conta. A verdade é que o FC Porto foi superior naqueles dois jogos. No segundo teve menos argumentos porque também as condições eram diferentes. O que foi fundamental: durante 60 minutos, o FC Porto e o Benfica partiram o jogo, que foi equilibrado, com muito espaço, com grande agressividade e intensidade. Aí o FC Porto foi superior. O resultado dessa superioridade manifestou-se depois nos 20 a 25 minutos finais, com as maiores dificuldades do Benfica.
O que se esqueceu de dizer (obviamente que eu tambem nao diria se fosse treinador do porto) e que quando o Porto tem de assumir o jogo contra outro grande da-se mal. Os burros da segunda circular e que nunca perceberam isso e tentam sempre ser os maiores.... de resto a analise do "Prof" Jesualdo esta perfeita... (ja agora, vai de encontro a minha teoria, de que e por isso que o porto se safa bem na europa, nao tem de assumir jogo, quando teve (schalke) lixou-se!
Agora critiquem-me va...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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